BRAÇO-DIREITO DE BEIRA MAR, MARCELINHO NITERÓI É MORTO EM OPERAÇÃO NA MARÉ
Principal fornecedor de drogas da maior facção criminosa do Rio, o traficante Marcelinho Niterói, de 34 anos, foi morto a tiros ontem à noite durante uma operação conjunta das polícias Federal, Militar e Civil no Parque União, no Complexo da Maré. Atiradores a bordo de helicópteros da Polícia Civil contaram que participaram do confronto que terminou com a morte de Marcelo da Silva Leandro. Os policiais que ocupavam uma das duas aeronaves afirmaram ter trocado tiros com o traficante por volta das 21h. O confronto teria durado cinco minutos. Na troca de tiros também morreu Jefferson Douglas Silva dos Santos, de 23 anos. Segundo Adriana da Silva, sua irmã, ele estava na rua com amigos quando foi baleado.
– Ele não tem envolvimento com nada ilícito. Saiu do Exército recentemente e se preparava para fazer um curso – contou a irmã.
Rodrigo Pereira Marinho, de 18 anos, também foi baleado, na mão e no tórax, e levado para o Hospital Geral de Bonsucesso. Segundo os policiais, Marcelinho Niterói estava numa das ruas da comunidade com pelo menos outras quatro pessoas. Vestindo bermuda bege e camisa azul, ele reagiu ao perceber a presença dos helicópteros. Ele foi alvejado e ficou caído no chão, com muito sangue em volta. Criminosos em motos tentaram dar apoio para que o traficante fugisse.
Pelo Twitter, o Bope informou que o confronto aconteceu na Rua Ari Leão, no fim do Parque União. Ainda segundo os militares, o traficante chegou a ser levado para o Hospital Bonsucesso. Com ele havia drogas e uma pistola Glock 45.
O Disque-Denúncia (2253-1177) havia recebido 13 informações a respeito do traficante Marcelinho Niterói, de janeiro até agora. As denúncias davam conta da presença dele em comunidades de Bonsucesso, Ramos e Guaratiba. O Disque-Denúncia oferecia R$ 2 mil por informações que levassem à captura do traficante.
Cléber Alves da Costa, irmão de Rodrigo, criticou a operação policial no Parque União:
– Sou trabalhador, sou soldador. Meu irmão não tem nada a ver com isso. Tava todo mundo no lazer, no campo de futebol. Era véspera de feriado, eles chegaram de helicóptero dando tiro pra baixo. Será que todo mundo na comunidade é do tráfico? Não é não. Isso foi uma covardia imensa.
Fonte: Extra Online
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