Laudo divulga possíveis causas do acidente com helicóptero que caiu em Macaé
O relatório mostra que a pá da hélice traseira foi a primeira peça do helicóptero a cair no mar, em seguida foi o conjunto que sustenta a hélice traseira.
Um relatório divulgado pela Aeronáutica revela que desde março a fabricante do helicóptero do modelo Augusta, igual ao que caiu na Bacia de Campos no mês passado, determinou que os compradores das aeronaves fizessem vistorias com frequência devido a problemas detectados nas hélices traseiras.
O relatório informa que a fabricante Augusta Itália, emitiu um boletim em maio determinando que as empresas que tem aeronaves do modelo AW -139 fizessem inspeções em duas áreas responsáveis pela fixação das hélices traseiras. O objetivo era verificar se havia trincas ou deslocamento do material. Determinou ainda, que as pás de hélice com mais de 1.200 horas de vôo, deveriam ser removidas para inspeção e as que apresentassem problemas deveriam ser encaminhadas para reparos ou substituídas por novas pás. Segundo a Aeronáutica, a Sênior Taxi Aéreo, responsável pela aeronave, que caiu na Bacia de Campos em agosto, teria feito todas as inspeções.
O relatório mostra que a pá da hélice traseira foi a primeira peça do helicóptero a cair no mar, em seguida foi o conjunto que sustenta a hélice traseira. Quando esse conjunto se desloca da aeronave, ocorre pane no sistema hidráulico. E ainda segundo o relatório, no dia 17 de agosto, dois dias antes, ocorreu um acidente com as mesmas características na China.
O helicóptero da Sênior Taxi Aéreo caiu no fim da tarde do dia 19 de agosto, logo após decolar da plataforma P 65. O piloto chegou a solicitar um pouco de emergência, mas em seguida, a torre de comando perdeu contato com a aeronave. Quatro pessoas estavam a bordo e morreram e a aeronave foi encontrada a 99m de profundidade, a 100 km da costa.
Fonte: reprodução do in360
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