CAMPOS: Orçamento tem crítica e defesa
O bilionário orçamento de Campos para 2012, que foi apro-vado em sessão da Câmara de Vereadores na última semana, causou polêmica entre oposição e situação. Os adversários da prefeita Rosinha Garotinho (PR) reclamam da redução de verbas para pastas consideradas importantes para o andamento do município, como a secretaria de Saúde (menos R$ 12 milhões); Campos Luz (R$ 10 milhões); Meio Ambiente e Companhia de Desenvolvimento de Campos (ambas com menos R$ 2 milhões), além de outras. Em contraponto, ainda segundo os oposicionistas, as secretarias de Administração, Serviços Públicos e Limpeza, Educação e Finanças receberam aumento no repasse de verba. Os números foram repassados pela vereadora Odisséia Carvalho (PT).
— Além dessa diminuição em verbas de secretarias importantes que foram citadas, a secretaria de Agricultura também sofreu redução na verba. A Saúde foi prejudicada e é uma secretaria primordial para atender a população. Sem contar o remanejamento de até 50% que foi aprovado, o que é um cheque em branco para a prefeita gastar — disse Odisséia.
O líder do governo na Câmara, vereador Magal (PR), defendeu o orçamento aprovado com todos os votos da sua bancada e explicou que a redução no or-çamento da Saúde é por questões físicas. “São obras físicas que seriam realizadas pela Prefeitura, mas que não estão no planejamento agora. É claro que, havendo necessidade, a prefeita poderá remanejar o valor necessário para dar andamento a essas obras. Entendo as crí-ticas da oposição, mas elas não passam de acusações políticas. Os remédios não serão prejudicados, os médicos não serão prejudicados. A saúde para a população não será prejudicada — prevê Magal.
O orçamento para 2012, ano eleitoral, é de R$ 2.195.709.484,87 e foi aprovado em sessão na Câmara do último dia 22. Mesmo com discussão e contestação por parte da oposição, nenhum vereador lembrou que, caso a partilha dos royalties se-ja aprovada, há grandes chances de que o orçamento tenha que ser alterado. Outro ponto debatido e apontado como problema pela oposição foi o remanejamento de até 50% do orçamento. Mas a bancada de oposição, apenas com três vereadores naquele dia, não conseguiu fazer frente à maioria.
Folha da Manhã
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