Lula aparece com barba e cabelo raspados
Na imagem, a mulher de Lula, Marisa Letícia, aparece fazendo a barba do ex-presidente.
Marisa Letícia raspa a barba e o cabelo do ex-presidente Lula | Foto: Divulgação
Lula aparece sorridente, já sem barba e cabelo, ao lado da mulher, Marisa Letícia | Foto: Divulgação
Lula não se abalou com a doença, segundo médicos e amigos que o visitaram no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde o ex-presidente recebeu o diagnóstico. “Vamos em frente”, disse ao assessor do Ministério da Defesa, o petista José Genoino.
Lula começou a sentir dores na garganta e rouquidão há mais de 40 dias, mas a agenda lotada de compromissos impediu de fazer exames mais aprofundados. Quinta-feira, quando comemorou aniversário no Instituto Cidadania, que mantém em São Paulo, a dor se agravou e seu médico, Roberto Kalil, aconselhou-o a fazer exames.
A confirmação do diagnóstico foi dada no último dia 29 pelo próprio hospital. Segundo os médicos que tratam do ex-presidente, o câncer está em estágio inicial e tem grandes chances de cura.
Segundo a equipe médica responsável pelo tratamento do ex-presidente, o tumor encontrado na laringe de Lula tem “nível de agressividade médio”, com boa chance de cura. O tratamento, porém, poderá levá-lo a ter ligeira perda de voz.
Lula recebeu medicamentos por meio de catéter inserido do lado direto do peito. Em casa, teve afixada na cintura bolsa contendo o medicamento, que foi injetado por cinco dias. Ele fará ao menos três sessões de quimioterapia — uma a cada 21 dias — até o fim do ano. A partir de janeiro, será submetido à radioterapia. A previsão é que seja liberado em fevereiro para uma vida quase normal. O primeiro exame de reavaliação será em 40 dias.
Uma cirurgia foi inicialmente descartada para evitar sequelas, já que o tumor de cerca de 3cm está próximo das cordas vocais. Pequenas alterações na voz são consideradas normais. O tratamento também o fará perder cabelos e barba. Ao ser informado sobre a mudança no visual, Lula reagiu “normalmente”, segundo os médicos, dizendo: “Tá bom”.
“Além de oferecer as mesmas possibilidades de cura, (a quimio e a radioterapia) têm possibilidade enorme de preservar a laringe em sua integridade”, explicou o oncologista Luiz Paulo Kowalski.
Fonte: O Dia
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