quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

VEJA IGNORA “A PRIVATARIA TUCANA” NA LISTA DE LIVROS MAIS VENDIDOS

REVISTA VEJA IGNORA “A PRIVATARIA TUCANA” NA LISTA DE LIVROS MAIS VENDIDOS

GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL TOMOU O LUGAR DE PRIVATARIA TUCANA EM RANKING DA VEJA.

O ranking semanal de livros mais vendidos da revista Veja desprezou a vice-liderança de “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, na categoria de não-ficção. O livro apresenta documentos sobre um bilionário esquema de fraudes que teria ocorrido no processo de privatização comandado na década de 1990 durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A publicação não se manifestou a respeito.
Ribeiro Júnior traz documentos e informações que sugerem que o ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira agiu como “artesão” da construção de consórcios de privatização em troca de propinas. Parentes e pessoas próximas ao ex-governador de São Paulo e ex-ministro do Planejamento, José Serra, também são citadas.
Pesquisa realizada pelo Comunique-se apontou que a publicação de Ribeiro Júnior está entre os dez mais vendidos em livrarias e sites de literatura. “No entanto, na lista dos 20 mais vendidos da revista Veja, a publicação não aparece em nenhuma das posições”, cita o portal especializado em comunicação.
Nas livrarias Cultura, Publifolha e Saraiva e no site especializado Publishnews, “A Privataria Tucana” aparece na segunda colocação entre as principais vendas não-ficção, atrás apenas da biografia sobre o empresário Steve Jobs, da Apple, morto neste ano, escrito por Walter Isaacson. O livro do jornalista brasileiro está em 10ª colocação no ranking anual da Fnac.
Veja manteve o “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, de Leandro Narloch, no lugar em que, segundo as livrarias, estava “A Privataria Tucana”. “Nas outras listas, o livro de Narloch aparece apenas na 15ª posição”, indica o site.
Se confirmada a alteração na lista dos mais vendidos, não seria a primeira ocasião em que a prática é verificada. Em abril de 2004, a revista anunciou uma série de mudanças nos critérios para a formulação do ranking, na mesma semana em que o livro “O dia em que matei meu pai”, de Mário Sabino, então chefe de redação da revista, figurou como décimo da lista.
Fonte: Correio do Brasil

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