JUROS PAGOS POR CONSUMIDOR JÁ COMEÇAM A CAIR
CAIXA DERRUBA TAXAS NO CRÉDITO PESSOAL, CHEQUE ESPECIAL E CARTÃO DE CRÉDITO. PEQUENO EMPREENDEDOR TAMBÉM SAI BENEFICIADO
Clientes da Caixa vão pagar menos juros nas linhas de crédito em oferta — para pessoas físicas e empresas. Na medida anunciada ontem, a taxa do cheque especial, por exemplo, caiu 0,4 ponto percentual, ficando em 1,35% ao mês. Com isso, quem utiliza R$ 1 mil do limite, economizará R$ 1 por mês. Não é muito, mas há indicativo de novas reduções no mercado. A instituição foi o primeiro banco a aproveitar o quarto corte consecutivo na taxa básica de juros (Selic), de 11% para 10,50% ao ano, feito pelo Conselho de Política Monetária (Copom), na quarta-feira.
No consignado, houve redução de 0,5 ponto percentual. Para idosos, corte foi de 0,2 ponto percentual ao ano. A Caixa vai oferecer R$ 40 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas.
A tendência é que os demais bancos e também o varejo baixem suas taxas de juros — um sinal de que 2012 será melhor para o consumidor do que o ano passado, em termo de juros. A recente redução nas taxas vai ao encontro das medidas do governo federal para estimular o consumo interno, como uma forma de se precaver de turbulências no cenário mundial.
“Historicamente, o governo tem recorrido ao fortalecimento do consumo para combater a desaceleração da economia. Foi assim em 2008 e 2009”, destacou Gilberto Braga, economista do Ibmec Rio.
Especialistas acreditam que haverá mais uma redução neste ano — de 0,50 ponto percentual — na próxima reunião do Copom, marcada para março, com estabilização da taxa de juros em 10% ao ano. Essas adaptações atuam diretamente no crédito pessoal, facilitando até mesmo a rolagem das dívidas, com operações mais baratas.
Governo pensa em reduzir IOF cobrado em empréstimos
- O governo federal estuda também reduzir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cobrado em empréstimos para pessoas físicas — de 2,5% para 2%.
- A Caixa vai oferecer R$ 40 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas, crescimento de 20% em relação ao aplicado em 2011.
- Caiu em até 28,3 pontos percentuais ao ano o crédito para pessoa física, como cheque especial, cartão de crédito (rotativo e parcelado), consignado e crédito pessoal para idosos.
- O banco reduziu, para 3,15%, a taxa cobrada ao mês no cheque especial, no segmento pessoa jurídica.
- Financiamento de veículos contará com taxa de juros de 1,55% ao mês.
- O Banco Central reduziu a taxa básica de juros (Selic) de 11% para 10,50% ao ano, na última quarta-feira.
- Expectativa é de estabilizar a Selic em 10% ao ano, a partir de março.
Reduções para estimular o consumo
Em julho de 2011, a taxa Selic atingiu 12,50%, afetando principalmente o varejo. Para reverter o prejuízo, no fim do ano, o governo abriu mão de impostos para incentivar consumo de eletrodomésticos e operações de financiamento.
Gestor de Investimentos da Financeira Lecca, Georges Catalão acredita que haverá apenas mais um corte na taxa de juros neste ano, para 10%, que deverá ser mantida, por conta da preocupação com a inflação acima do centro da meta. A expectativa de inflação para 2013 continua acima de 4,5% ao ano, o que implicaria o quarto ano consecutivo com o IPCA descolado da meta.
A expectativa, segundo Catalão, é que a inflação chegue ao fim de 2012 na casa dos 5,4% ao ano. “E isso influencia diretamente nos preços dos alimentos, transportes e outros itens”, diz.
No consignado, houve redução de 0,5 ponto percentual. Para idosos, corte foi de 0,2 ponto percentual ao ano. A Caixa vai oferecer R$ 40 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas.
A tendência é que os demais bancos e também o varejo baixem suas taxas de juros — um sinal de que 2012 será melhor para o consumidor do que o ano passado, em termo de juros. A recente redução nas taxas vai ao encontro das medidas do governo federal para estimular o consumo interno, como uma forma de se precaver de turbulências no cenário mundial.
“Historicamente, o governo tem recorrido ao fortalecimento do consumo para combater a desaceleração da economia. Foi assim em 2008 e 2009”, destacou Gilberto Braga, economista do Ibmec Rio.
Especialistas acreditam que haverá mais uma redução neste ano — de 0,50 ponto percentual — na próxima reunião do Copom, marcada para março, com estabilização da taxa de juros em 10% ao ano. Essas adaptações atuam diretamente no crédito pessoal, facilitando até mesmo a rolagem das dívidas, com operações mais baratas.
Governo pensa em reduzir IOF cobrado em empréstimos
- O governo federal estuda também reduzir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cobrado em empréstimos para pessoas físicas — de 2,5% para 2%.
- A Caixa vai oferecer R$ 40 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas, crescimento de 20% em relação ao aplicado em 2011.
- Caiu em até 28,3 pontos percentuais ao ano o crédito para pessoa física, como cheque especial, cartão de crédito (rotativo e parcelado), consignado e crédito pessoal para idosos.
- O banco reduziu, para 3,15%, a taxa cobrada ao mês no cheque especial, no segmento pessoa jurídica.
- Financiamento de veículos contará com taxa de juros de 1,55% ao mês.
- O Banco Central reduziu a taxa básica de juros (Selic) de 11% para 10,50% ao ano, na última quarta-feira.
- Expectativa é de estabilizar a Selic em 10% ao ano, a partir de março.
Reduções para estimular o consumo
Em julho de 2011, a taxa Selic atingiu 12,50%, afetando principalmente o varejo. Para reverter o prejuízo, no fim do ano, o governo abriu mão de impostos para incentivar consumo de eletrodomésticos e operações de financiamento.
Gestor de Investimentos da Financeira Lecca, Georges Catalão acredita que haverá apenas mais um corte na taxa de juros neste ano, para 10%, que deverá ser mantida, por conta da preocupação com a inflação acima do centro da meta. A expectativa de inflação para 2013 continua acima de 4,5% ao ano, o que implicaria o quarto ano consecutivo com o IPCA descolado da meta.
A expectativa, segundo Catalão, é que a inflação chegue ao fim de 2012 na casa dos 5,4% ao ano. “E isso influencia diretamente nos preços dos alimentos, transportes e outros itens”, diz.
Fonte: O Dia Online
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