Sem aumento, piso da polícia do Rio seria o menor do país
No ranking nacional de salários de policiais, o Rio ocupa a posição na qual toda a população gostaria de ver os índices de criminalidade do estado: a última. Levantamentos feitos por associações e sindicatos que representam os servidores da segurança — e que não levam em conta o aumento concedido pelo governador Sérgio Cabral na última semana — apontam que policiais civis e militares do Rio ocupam a lanterna quando o assunto é vencimento.
Uma pesquisa feita pela Associação de Ativos, Inativos e Pensionistas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Assinap), em julho do ano passado, mostrava que o salário bruto do soldado da PM era o menor do país. O problema era semelhante na Polícia Civil. De acordo com o levantamento mais recente do sindicato da categoria, feito em abril de 2011, confrontando os menores salários, pagos aos auxiliares de necropsia, o do Rio era o mais baixo no comparação entre os 26 estados da federação e o Distrito Federal — que paga os valores mais elevados para as duas corporações.
Pouco depois disso, ainda em 2011, o estado repassou, de uma única vez, seis parcelas do aumento que seria pago até o fim do ano passado. Foi o início da política de antecipações de um reajuste concedido em 2010, quando o governador Sérgio Cabral foi reeleito, e que começou a ser pago em janeiro do ano passado. O reajuste que, inicialmente, seria incorporado em quatro anos, vai terminar em fevereiro de 2013 — dois anos e um mês depois do seu início e um ano e dez meses mais cedo do que o programado no final do primeiro mandato de Cabral.
Dessa forma, um soldado da PM vai receber, já no próximo salário, R$ 1.669,33. Ao final do repasse, em fevereiro de 2013, o salário será elevado para R$ 2.077,23, sempre sem considerar o auxílio-transporte de R$ 100.
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