IMPORTÂNCIA DE ABELHAS NA POLINIZAÇÃO É TEMA DE ESTUDO NA UENF
As abelhas Euglossina, conhecidas como 'abelhas das orquídeas', não produzem mel, mas polinizam as plantas
O efeito da fragmentação das matas sobre a vida das chamadas “abelhas das orquídeas” foi a tese de doutorado em Ecologia e Recursos Naturais do pesquisador Willian Moura de Aguiar. Defendida em setembro, a tese faz parte do conjunto de pesquisas com abelhas polinizadoras feitas pela Universidade Federal do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), parcialmente financiadas pelo Programa Rio Rural.
As abelhas Euglossina, conhecidas como “abelhas das orquídeas”, não produzem mel, mas prestam outro serviço precioso: polinizam as plantas e permitem o surgimento dos frutos e a propagação das espécies.
De acordo com a orientadora da tese, a professora Maria Cristina Gaglianone, do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) da UENF, muitos produtores rurais desconhecem a ação das abelhas das diversas espécies e de outros animais polinizadores, que ajudam as plantas a se propagar.
“É importante conscientizar o produtor quanto à importância destas abelhas e da preservação dos fragmentos de mata”, disse.
E para difundir entre os produtores conhecimentos sobre a importância dos polinizadores, a UENF vem desenvolvendo um projeto de extensão coordenado por Gaglianone. O projeto tem como título “Polinizadores como agentes ecológicos e incentivo à preservação ambiental em comunidades rurais”, e vem sendo desenvolvido no município de São José de Ubá, no Noroeste Fluminense.
Segundo Maria Cristina muita gente confunde as abelhas Euglossina com moscas varejeiras, pois pensa que a única espécie deste inseto é a que produz mel (Apis mellifera). Em vez de se alegrar com sua presença, muitas vezes o agricultor as afugenta.
De acordo com a pesquisadora, diversas culturas dependem diretamente da ação desses e de outros agentes polinizadores para se propagar: maracujá, caju, feijão, quiabo e citros. Outras, mesmo sendo capazes de se propagar sozinhas, como é o caso do tomate, podem produzir mais quando em contato com polinizadores.
“O pé de maracujá, por exemplo, precisa da ação dos polinizadores, especialmente as abelhas mamangavas, para formar seus frutos. Estudos indicam que quando a plantação está perto da mata, onde as condições são melhores para o preparo dos ninhos, a polinização é maior”, afirma a pesquisadora, lembrando que a falta de polinizadores pode acarretar tanto a queda na produção da lavoura, quanto a diminuição na biodiversidade.
Além do Programa Rio Rural, as pesquisas com abelhas polinizadores da UENF também são financiadas pelos projetos Procad/Capes, CNPq-Polinizadores e Probio/MMA.
As abelhas Euglossina, conhecidas como “abelhas das orquídeas”, não produzem mel, mas prestam outro serviço precioso: polinizam as plantas e permitem o surgimento dos frutos e a propagação das espécies.
De acordo com a orientadora da tese, a professora Maria Cristina Gaglianone, do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) da UENF, muitos produtores rurais desconhecem a ação das abelhas das diversas espécies e de outros animais polinizadores, que ajudam as plantas a se propagar.
“É importante conscientizar o produtor quanto à importância destas abelhas e da preservação dos fragmentos de mata”, disse.
E para difundir entre os produtores conhecimentos sobre a importância dos polinizadores, a UENF vem desenvolvendo um projeto de extensão coordenado por Gaglianone. O projeto tem como título “Polinizadores como agentes ecológicos e incentivo à preservação ambiental em comunidades rurais”, e vem sendo desenvolvido no município de São José de Ubá, no Noroeste Fluminense.
Segundo Maria Cristina muita gente confunde as abelhas Euglossina com moscas varejeiras, pois pensa que a única espécie deste inseto é a que produz mel (Apis mellifera). Em vez de se alegrar com sua presença, muitas vezes o agricultor as afugenta.
De acordo com a pesquisadora, diversas culturas dependem diretamente da ação desses e de outros agentes polinizadores para se propagar: maracujá, caju, feijão, quiabo e citros. Outras, mesmo sendo capazes de se propagar sozinhas, como é o caso do tomate, podem produzir mais quando em contato com polinizadores.
“O pé de maracujá, por exemplo, precisa da ação dos polinizadores, especialmente as abelhas mamangavas, para formar seus frutos. Estudos indicam que quando a plantação está perto da mata, onde as condições são melhores para o preparo dos ninhos, a polinização é maior”, afirma a pesquisadora, lembrando que a falta de polinizadores pode acarretar tanto a queda na produção da lavoura, quanto a diminuição na biodiversidade.
Além do Programa Rio Rural, as pesquisas com abelhas polinizadores da UENF também são financiadas pelos projetos Procad/Capes, CNPq-Polinizadores e Probio/MMA.
Fonte: Ururau
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