Mercadante admite sua nomeação para o Ministério da Educação 'é possível'
Mercadante conheceu Marinalva quando lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Marinalva era faxineira do cursinho pré-vestibular do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unicamp, em 1996, quando resolveu voltar a estudar. Ela fez graduação em pedagogia e hoje tem doutorado.
O caso dela foi citado por Mercadante durante o programa de rádio para exemplificar que há pessoas talentosas em vários estratos da sociedade, no entanto, os mais pobres não competem em igualdade de condições. Segundo ele, o programa Ciência sem Fronteiras (que concede bolsas de estudos no exterior e é executado em parceria pelas pastas de Mercadante e Haddad) reverte isso ao definir como critério a nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Agora não é só o filho de rico que vai estudar lá fora.”
Na avaliação do ministro, “existe muita sinergia entre educação, ciência e tecnologia”. Ele elogiou a atuação de Haddad no MEC e disse que para avançar no campo de ciência e tecnologia, o país “precisa investir na educação básica, desde a educação infantil, dar qualidade ao ensino, formar os professores e motivar os alunos”. Mercadante acredita que o maior desafio na educação no país é melhorar a qualidade do ensino.
Nos próximos dias, ele deverá anunciar a instalação de 3 mil pluviômetros manuais em comunidades mais vulneráveis à chuva e a instalação de outros 3 mil pluviômetros automatizados nas torres de celulares para melhorar a previsão de chuvas. A vantagem das torres é que elas já dispõem de energia e fibra ótica para transmissão de informações.
Com informações da Agência Brasil
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