domingo, 21 de agosto de 2011

Pesquisadores de Campos criam espécies de árvores em extinção em laboratório

O objetivo é ter plantas mais resistentes para que elas possam ajudar no reflorestamento de áreas destruídas.

Uma técnica muito interessante está sendo desenvolvida em Campos, pesquisadores estão criando em laboratórios, mudas de espécies de árvores em extinção. As novas plantas são mais resistentes e vão ajudar no reflorestamento de áreas destruídas como o Morro do Itaoca.
As mudas de árvores ameaçadas de extinção são produzidas há um ano no Laboratório de Biociência da Uenf. Espécies difíceis de serem encontradas na Mata Atlântica, como a peroba-do-campo e a braúna, são multiplicadas bem mais rápidas nas mãos dos cientistas do que se dependesse da natureza, um avanço da ciência que pode acelerar o processo de reflorestamento em áreas degradadas da região.
A pesquisadora responsável pelo projeto explica que apesar das mudas ainda não terem sido testadas no campo, os resultados são promissores. Entre as vantagens da micropropagação, está o melhoramento genético e a criação de mudas mais resistentes à pragas e doenças.
Os locais exatos que as mudas serão plantadas não foram definidos pelos pesquisadores da Uenf, mas um dos pontos que eles acreditam que vai haver esse reflorestamento é no Morro do Itaoca, umas das áreas mais atingidas pelas queimadas no Norte do Estado.
Segundo os pesquisadores, o risco de incêndios em Itaoca é maior que em outras áreas devido às plantações de canaviais que ficam ao redor do morro e pelo tipo de solo da região. Os estragos na Mata Atlântica do Itaoca podem ser vistos em diversos pontos. Um pesquisador de Ciêncais Ambientais da Uenf estima que pelo menos 20% da área foram atingidos por incêndios nos últimos anos. O equivalente a 100 campos de futebol.

Fonte: in360

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